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Equipe gaúcha, Crioula 52 vence a primeira regata no Campeonato Brasileiro de Vela de Oceano, em Florianópolis (SC) 01 de fev de 2022 | Notícias

Equipe gaúcha, Crioula 52 vence a primeira regata no Campeonato Brasileiro de Vela de Oceano, em Florianópolis (SC)


Crédito: Gabriel Heusi / Heusi Action

A equipe gaúcha do Crioula 52, do Veleiros do Sul, venceu a primeira regata, nesta terça-feira, e largou na frente no Campeonato Brasileiro da classe ORC, a mais conceituada da Vela de Oceano. A competição acontece durante a disputa da 33ª edição do Circuito Oceânico de Santa Catarina, vai até sábado, dia 5, na raia de Jurerê, e é organizada pelo Veleiros da Ilha em parceria com a ABVO, a Associação Brasileira de Veleiros de Oceano.


A tripulação comandada por Eduardo Plass foi a Fita Azul cruzando a linha de chegada com 3h08min48s e no tempo corrigido superou os campeões Brasileiros de 2020, o barco do Iate Clube do Rio de Janeiro, o Ventaneiro 3 comandado por Renato Cunha e com o velejador olímpico Marco Grael, filho de Torben Grael, à bordo. O barco de Itajaí (SC), o Itajaí Sailing Team, terminou em terceiro lugar.


Samuel Albrecht, tático do Crioula 52, se disse surpreso com o vento sul e sudeste no primeiro dia com uma regata de percurso de 42 milhas: “Foi uma ótima estreia, estávamos ansiosos para navegar no Circuito, raia muito bonita, com bom vento. Fomos surpreendidos com vento Sul-Sudeste  de boa intensidade, fizemos uma ótima regata, nos divertimos bastante.  Foi a sexta velejada no barco, todo dia aprendemos um pouco, velejando em condições diferentes e aprendendo sobre cada uma delas, mas a tripulação está se saindo bastante bem , todo mundo tem se dedicado bastante ao projeto , mesmo não estando em regata seguem trabalhando com ajustes, detalhes , fazendo anotações de tudo que estamos aprendendo , isso está colaborando bastante”, disse o velejador que esteve em Tóquio na última Olimpíada e destacou as características do novo barco para a flotilha brasileira, um dos mais modernos do país: “É um barco extremamente leve, com bastante estabilidade, com o peso concentrado na quilha , anda muito bem contra o vento e também a favor do vento, é um barco muito pensado para regatas de Barla-Sota, é veloz, veleja muito em função do vento aparente, é muito fino, muito técnico, muita regulagem , muito cabo para mexer, tudo de mexe na mão, é sensível, requer ir acelerando ele ao máximo para ter um bom desempenho”.


A previsão é de sete regatas até sábado para o Brasileiro de ORC, sendo mais uma de percurso e cinco Barla-Sota . Ao todo são 50 barcos na disputa, o que é um recorde para a competição. Outras classes também estão na disputa como a BRA-RGS, RGS Cruzeiro, Bico de Proa, Multicascos, entre outras, com largadas previstas entre 12h e 13h.


Além de Albrecht e Grael, a  competição tem grandes nomes como o catarinense André Fonseca, o Bochecha, dono de três participações Olímpicas e três The Ocean Race, a Volta ao Mundo, Maurício Santa Cruz, pentacampeão mundial, medalhista de Ouro Pan-Americano na Rio-2007 e em Guadalajara-2011 e com participações olímpicas, no barco Boto V, Alexandre Paradeda, dono de duas participações olímpicas e natural do Veleiros da Ilha, Bruno Fontes, também do Veleiros da Ilha, com participações olímpicas.

Os resultados da classe ORC podem ser vistos pelo site https://data.orc.org/public/WEV.dll?action=index&eventid=jnplb . Das demais classes pelo link  https://icsc.regatas.ar/circuitosc/index.php/pt/ . 

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