História da ABVO

NASCIMENTO NOS ANOS 50
E A SANTOS-RIO

Nascimento nos anos 50 e a Santos/Rio – A ABVO surgiu da necessidade de melhor organizar a Regata Santos-Rio, que teve seu início em 1951. Nesta edição, a Santos-Rio teve como Fita-Azul o veleiro “Vendaval” do ICRJ sob comando de Fernando Pimentel Duarte. No tempo corrigido, a vitória coube ao “Ondina” do comandante Joaquim Belém. Na edição de 1955 já organizada pela ABVO, a Santos-Rio foi vencida no tempo real e corrigido pelo “Mistral” do comandante Leon Joullié.

Desde de seu nascimento em 1951 , A ABVO é a única entidade de promoção da Vela de Oceano no Brasil e desde então reconhecida pela Confederação Nacional do Desporte , através da então Confederação Brasileira de Vela e Motor, confederação esta que a ABVO ajudou a construir e consolidar . Na esteira da extinta CBVM , o comando da Vela em nosso pais passou tempos difíceis e apesar disto , sempre se destacando no cenário mundial conquistando diversos títulos nas diversas classes olímpicas e não olímpicas.

ABVO promoveu e reconheceu diversas regatas regionais, nacionais e internacionais, muitas ainda atuantes no Brasil. Dentre elas, o Circuito-Rio; Circuito Oceânico de Santa Catarina; Circuito Salvador e tantas outras regatas e campeonatos. A ABVO passou a ser a gestora das regras de tempo corrigido (Handicap) no Brasil sendo representante oficial da Offshore Racing Council – ORC com sede na Inglaterra.

Nos anos 70, adotou a Regra IOR e depois a IOR Mark III para os barcos de regata. Em 1980, reconheceu a regra RHC para barcos de cruzeiro. A RHC foi originária da regra RGS que passou a ter vida independente e não reconhecida pela ABVO por anos. No início dos anos 90, a regra IOR deu vez para a moderna regra IMS que mais tarde seria reformada e denominada como regra ORC (reconhecida pela ISAF). Em 2012, a regra RGS passa a ser reconhecida como a regra oficial de veleiros monocascos de cruzeiro/regata no Brasil e a ABVO passou a adotar, na prática, também a regra internacional IRC criada na Europa e que passa a ter difusão internacional. Em 2014, realiza seu primeiro campeonato brasileiro reconhecido pela CBVela.

A Vela de Oceano de veleiros clássicos virou uma tendência internacional e, no Brasil, surgiu com o grupo denominado ABVClass. A ABVO reconheceu o movimento em 2012 e criou a classe de Veleiros Clássicos, hoje competindo sob a regra RGS. No Nordeste do Brasil, a prática de regatas com multicascos de oceano já era tradicional, no entanto, a ABVO reconheceu oficialmente a Vela de Oceano de Multicascos e com a promoção da flotilha filiada FREVO (Flotilha Recifense de Veleiros de Oceano), surgindo, no Brasil, a regra de rating MOCRA.

ATUAÇÃO

Hoje a ABVO, possui mais de 100 veleiros associados, organiza uma Copa Brasil de Vela de Oceano que em 2013, teve a participação de 192 veleiros. Oferecemos serviços e apoio para eventos. Temos como clubes colaboradores, o Iate Clube do Rio de Janeiro; Yacht Club de Ilhabela; Iate Clube de Brasília; Ubatuba Iate Clube; Yacht Clube da Bahia. A entidade equilibrou suas contas e possui sua sede oficial na Federação de Vela do Estado do Rio de Janeiro – FEVERJ.

DESENVOLVIMENTO
E MATURIDADE

Com o passar dos anos, crescimento mundial do esporte e o surgimento de campeonatos regionais de interesse da comunidade náutica, a ABVO passou a organizar e administrar , com apoio dos com clubes náuticos nacionais, os principais campeonatos e regatas de relevância nacionais, em especial os Campeonatos Brasileiros, das regras ORC , ORC Club , IRC , BRA-RGS , MOCRA e Veleiros Clássicos.

Visando transparência e um padrão para a realização de Campeonato Brasileiro de qualquer classe de oceano, desenvolveu o Caderno de Encargos , que reúne as informações e requisitos necessários para que se possa reconhecer um campeonato como um Campeonato Brasileiro.

As solicitações das entidades e clubes interessadas em organizar Campeonatos Brasileiros deverão ser encaminhadas à ABVO, no máximo até o fim do mês de setembro, do ano anterior ao evento.

Para a aprovação de Campeonato Brasileiro, a ABVO levará também em conta a localização geográfica onde se pretenda realizar o evento , considerando outros eventos agendados e também as particularidades de uma determinada regra.

A ABVO disponibiliza para download o Caderno de Encargos da associação no link documentos técnicos.

Foto do passado ABVO Imagem do Desde da ABVO
Conheça os

SÓCIOS FUNDADORES

Albert Georges Freyhoffer

Alcides Goncalves Lopes

Alexandre J. Fontenelle Pereira Souza

Antônio Albuquerque Silva Gomes

Domício Barreto

Ernani Rocco de Paula Simões

Fábio Faria Souto

Fernando Gomes Ferreira

Fernando José Pimentel Duarte

Francisco José de Souza Guise

George Byron Watson

Guenter Schaeffer

Hilário José Corralis

Jean Robert Maligo

Joaquim Belém

Joaquim Pádua Soares

Jorge Franke Geyer

José Carlos Laport

José Luiz Pimentel Duarte

Marcos Mehry

Mariano J. M. Ferraz

Mário Rocco de Paula Simões

Mario Tulio Inneco

Mathieu Adolphe Bonfanti

Paulo Cesar Gomes

Paulo E. Paoliello Leyrand

Pedro Penna Franca

Peter Dirk Siemsen

Ragnar Janer

Roberto Damasceno Vieira

Sérgio Costa Carneiro

Walter Von Hutschler

William D. Rendall

Imagem de modelo do Comodoro da ABVO Imagem de modelo do Comodoro da ABVO

Comodoros

2024 a Atual: Bayard Freitas Umbuzeiro Neto (YCI) SP

2020 a 2023: Mario Martinez (SUPMAR) SP

2018 a 2019: Adalberto Casaes (ICRJ) RJ

2016 a 2017: Paulo Guichard Freire (ICRJ) RJ

2012 a 2015: Lars Grael (ICRJ/RYC) RJ

2007 a 2011: Alcino Vasquez Moreira (CNC/ICAB) RJ

2001 a 2006: Nuno Pinhel (ICAR) RJ

1995 a 2000: Carlos Samuel (ICAR/ICRJ) RJ

1992 a 1994: Antônio Carlos Paes Leme (RYC) RJ

1991 a 1992: Ronaldo Cavali (ICG) RS

1989 a 1990: Eduardo Moran RJ

1987 a 1988: Leopoldo Antunes Maciel (ICRJ) RJ

1985 a 1986: Gil de Souza Ramos (ICRJ/ICS) SP/RJ

1982 a 1984: Marcelo Gifoni (ICRJ) RJ

1979 a 1981: José Roberto Braile (ICRJ) RJ

1977 a 1978: Mario Simões (ICRJ) RJ

1975 a 1976:

1973 a 1974:

1971 a 1972:

1969 a 1970:

1967 a 1968:

1965 a 1967:

1963 a 1964:

1961 a 1962:

1959 a 1960:

1956 a 1958:

1955 a 1956: Fernando José Pimentel Duarte