O Campeonato Brasileiro de Oceano 2024 será decidido nesta sexta-feira (26) no Yacht Club de Ilhabela (YCI). O inédito evento nacional envolvendo as classes ORC, RGS e Clássicos é realizado em conjunto com a ABVO – Associação Brasileira de Veleiros de Oceano.
As últimas regatas estão previstas para começar às 12h e ocorrem em conjunto com a 51ª Semana Internacional de Vela de Ilhabela. As últimas provas devem ter ventos de baixa a média intensidade em Ilhabela (SP). A organização deve promover disputas entre bóias chamadas de barla-sota.
O Brasileiro de Oceano teve regatas para todos os gostos até o momento e, pela tabela de classificação, principalmente na ORC, é impossível apontar o favorito. Nesta edição, o sistema de disputa é o high-point, ou seja, quem faz mais pontos leva.
”É um campeonato bastante disputado, onde os apontados como favoritos estão subindo na tabela da ORC, mas os barcos menores ganharam vantagem no início, quando o vento foi predominantemente fraco. Isso aumenta ainda mais a parte técnica do evento, que reúne brasileiros, uruguaios e argentinos”, disse Bayard Neto, comodoro da ABVO.
”Na RGS vemos que o Pangea veio para defender o título brasileiro conquistado na mesma Ilhabela e está com 100% de aproveitamento. Se fizer a lição de casa, vence amanhã com folga! Já na Clássicos, vamos ver um duelo entre Vendetta e Kamehameha pela medalha de ouro, mas o Pepa XIX, do atleta olímpico Manfred Kaufmann Jr., não pode ser descartado”.
Na classe ORC, que conta com 18 barcos, o capixaba +Bravíssimo (Luciano Secchin) lidera com 71 pontos somados, contra 63 do Phoenix 44 (Mauro Dottori) e 61,50 do Crioula 52 (Eduardo Plass).
A abertura do Brasileiro de Oceano foi com as provas de longo percurso Alcatrazes por Boreste Marinha do Brasil e Toque-Toque por Boreste. A disputa testou a paciência e preparo das tripulações devido ao vento fraco. Na ORC, o Fita-Azul foi o Crioula (Eduardo Plass), e o vencedor no corrigido foi o +Bravíssimo, que manteve a liderança até agora.
Como já citado por Bayard Neto, a categoria BRA-RGS, que tem 27 veleiros, deve coroar o Pangea (Jorge Carneiro) de Santa Catarina como bicampeão. É uma questão protocolar, já que falta a entrada do descarte e o time venceu todas. O Orion (Victor Fonseca), Kaluanã (Leonardo Soldon) e Tanuki (Rafael Torentin) devem brigar pelas duas posições no pódio que restam.
A Clássicos tem ao todo 15 veleiros datados da década de 1970. Vendetta (André Gick) e Kamehameha (Alberto Kunath) têm 65 e 53 pontos, respectivamente, após cinco regatas e um descarte do pior resultado.
”Hoje tivemos uma regata bem bacana com ventos fortes. O barco se comporta muito bem, conseguimos uma configuração bem legal. Foi uma regata muito boa, fomos pelo lado certo, marcamos bem e deu tudo certo. O evento está excelente e esperamos continuar aí com uma boa performance”, disse Gustavo, do Vendetta.
Vale reforçar que o campeão geral da SIVI Daycoval sairá no sábado (27).
Sobre a ABVO
Fundada em 1955, a Associação Brasileira de Veleiros de Oceano é a única entidade de promoção da Vela de Oceano no Brasil. Braço oficial da Confederação Brasileira de Vela (CBVela), a ABVO é responsável por organizar competições anuais e contribuir para o legado de um dos esportes mais vitoriosos do país, tanto nas classes olímpicas quanto nas não olímpicas.
A ABVO tem o santista Bayard Umbuzeiro Neto como Comodoro, o bicampeão olímpico Torben Grael como 1º Vice-Comodoro, e Paulo Cezar Gonçalves, o Pileca, como 2º vice-Comodoro.
Dentre os objetivos da atual gestão, estão promover a otimização e a racionalização do calendário nacional, estreitar o relacionamento com os clubes para viabilizar eventos e agregar um maior número de barcos participantes das diversas flotilhas regionais, oferecer suporte técnico em todos os níveis para as competições, otimizar a apuração instantânea dos resultados e articular com o Governo Federal incentivos tributários e melhores condições para a importação de embarcações, entre outros.
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